terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A noite

É noite, o carvão enegrece tudo,
Algumas brasas pairam no espaço,
Cintilantes...
Querendo nos dizer alguma coisa,
Distantes...
O silêncio mistifica a noite
Como se ela fosse irreal,
Imaginária...
Como se ela fosse parte de um sonho
Irrealizável...
De vez em quando algo quebra
A monotonia,
Um tinido, um latido, um grito
De uma menina virgem,
Depois volta o silêncio.
As brasas começam a desaparecer
A perder o brilho...
Sobre o muro um gato mia,
No terreiro um galo canta,
É o nascer de mais um dia.

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