quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Poesias

Chuvas


Dentro da sala ouço os pingos látegos da chuva

Um rádio ligado, e um coração batendo rápido

Angustiado porque a chuva estragaria meus planos

Curto a música e ouço a chuva, infeliz chuva

Aumenta a intensidade dos pingos, antes finos

Agora grossos, aumenta tambem as batidas

Do meu coração, talvez porque a música

E a chuva me lembrem o Amor...


Desligo o rádio, abro a janela, tudo é escuro

Coriscos no céu, trovões ensurdecedores, chove

Pelas ruas corre uma agua barrenta, suja

Invade as casas sem pedir licença.

As ruas viraram rios, Cadê os navios?

Ligo o rádio novamente ele não funciona

Faltou energia elétrica, fico só na sala

Ouço os pingos caírem agora mais lentos

A tempestade estava passando (ainda bem)

Minha face se alegrou, talvez desse jeito

Lá fora corria a agua barrenta...

Casas destelhadas, casas invadidas.


A energia elétrica voltou, o rádio funciona

O negro do céu foi embora, surge o arcoíris

A tormenta passou, durou dez minutos

Mas foi suficiente para estragar

Meus planos...

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