sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Navios


Praia clara de fina areia únida
Brancuras de luz da manhã,
Vítreas ondas virgens...
O calor sufoca-me
Ao lonje navios balancando
Parecem tão pequeninos.
Rizam velas mar afora,
Sobre a espuma das ondas.
Trilham destinos ignotos,
Em caminhos ignotos,
Sob o sol causticante.
Vão sumindo no horizonte
Cada vez mais pequenos
Cada vez mais longe...

Navios

Manhãs Tropicais


Todas as manhãs são iguais
Coloridas de azul e ouro
As flores balancam lá e cá
Evidenciando o vento puro.
As ondas chegam a margem
Vítreas, já chegam sem força,
E rolam sobre a fina areia,
Clarificada e túnida.
Os coqueiros altos florescem,
E lá de cima nos avistam,
Deixam-nos pequeninos...
Com vontade de ser igual a eles.
As cintilações do ouro
Bronzeiam-me o corpo.
A viscosidade do azul
Me reflete os pensamentos.
Ambos me lembram as manhãs
As manhãs de todos os dias,
As manhãs de ontem, as de hoje
As do futuro...
A pureza do vento
Despetalando rosas.
As ondas virgens
Pairando à margem,
Os eternos recomecos
Dia após dia... sempre
Das manhãs tropicais.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009


CARNAVAL


Nós dois, nossos corpos, nossas almas

Nossos olhos se entreolhando...

Nossas mãos se acariciando,

Nossas bocas se beijando...

Nsas noites frias e calmas.


Nossos lábios s e mordendo...

Nossos dentes se chocando...

Nossas línguas se tocando...

Vivendo o Amor com erotismo

Vivendo o Amor com romantismo

Vivendo o Amor com o lirismo.


Nossos corpos se embalando...

Nós dois... num balé magistral

Nossas almas s e juntando...

Num dia de carnaval.


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009


AS FLORES


As tulipas estão envoltas em odores,

Estes odores que nos refrescam a mente,

Que nos faz lembrar de antigos amores,

Exprimindo tudo aquilo que a gente sente.


Não só as tulipas, mas enfím todas as flores

Exalam este cheiro puro de repente,

Que nos dá força para viver alegremente,

Esquecendo da vida todos os dissabores.


Eu amo as flores porque elas são Natureza,

Porque elas contém uma infinita beleza,

Que nos dá ânimo para lutar, para vençer.


Eu amo as flores porque elas me trazem alegrias

Enchem o meu mundo de versos e poesias

E preenchem todo o vazio do meu ser.
ANJO LINDO

Debilmente o meu amor te ofereci,
Você era minha estrela mais dourada,
Você era minha alegre caminhada,
Caminhada que traçei mas me perdi.

Era uma flor entre os jardins da alvorada,
Era o amor que lutei mas não consegui,
Era amor impossível e eu só sofri,
Era apenas o amor, o amor, mais nada.

Este sonho débil fui alimentando,
Aos poucos ele foi me consumindo,
Até que eu em palavras delirando.

Louco de amor continuava sonhando,
E sonhando com meu anjo lindo,
Que ainda hoje está me apaixonando.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

DILEMAS

Minha vida é um nada
Que me delira a calma
Estou em uma estrada
Sem corpo e sem alma.
Sem corpo e sem alma
Sem vida e sem morte
Sem poemas, nem flores
Sem amor e sem sorte
Só escuro e sem cores.
Só escuro e sem cores
Sem nexo e sem sentido
Com o coração ferido
Sem escola e sem lar
Sem humor, sem amor
Mas com vontade de amar

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009


Vento com Lembranças


Tudo ao redor é calmo

Os passáros cantam,

E o céu tem poucas nuvens,

E o sol é ardente.

O vento balança as arvores

E as flores do jardim,

Vento que toca em mim,

E me enche de saudades,

Dos amores findos.

Dos beijos, dos olhares,

Me lembra os mares,

Com gaivotas solitárias,

Voando sobre o azul infinito,

Com meninas louras,

De cores douras,

Que brincam e correm

Pela praia quase deserta,

Me lembra a infância,

Dos tempos de criança,

Daquele teu sorriso puro,

Quanta lembrança...

Mas agora o vento passou

E com ele as lembranças,

Das meninas louras,

Dos tempos de infância...

Poesias

Chuvas


Dentro da sala ouço os pingos látegos da chuva

Um rádio ligado, e um coração batendo rápido

Angustiado porque a chuva estragaria meus planos

Curto a música e ouço a chuva, infeliz chuva

Aumenta a intensidade dos pingos, antes finos

Agora grossos, aumenta tambem as batidas

Do meu coração, talvez porque a música

E a chuva me lembrem o Amor...


Desligo o rádio, abro a janela, tudo é escuro

Coriscos no céu, trovões ensurdecedores, chove

Pelas ruas corre uma agua barrenta, suja

Invade as casas sem pedir licença.

As ruas viraram rios, Cadê os navios?

Ligo o rádio novamente ele não funciona

Faltou energia elétrica, fico só na sala

Ouço os pingos caírem agora mais lentos

A tempestade estava passando (ainda bem)

Minha face se alegrou, talvez desse jeito

Lá fora corria a agua barrenta...

Casas destelhadas, casas invadidas.


A energia elétrica voltou, o rádio funciona

O negro do céu foi embora, surge o arcoíris

A tormenta passou, durou dez minutos

Mas foi suficiente para estragar

Meus planos...