Era cedo
havia vendido meu carro, que bosta
a vida é assim
peguei o primeiro ônibus
peguei o segundo, e neste consegui sentar
pego um livro qualquer
quando começo a ler,
- Com licença, preciso me segurar. Obrigada
Cacete eu e minha Educação
- A senhora quer sentar.
- Obrigada.
Queria que ela dissesse que já ia descer da minhoca de metal. Foda-se
Tento ler em pé aos solavancos e até que consigo
Desço
Entro em outro coletivo
Começo a ler novamente. Desta vez sentado.
Ao meu lado uma senhora também saca um livro da sacola
Olho de soslaio
Cacete a Bíblia, livro de Miquéias se não me engano
Porra e eu lendo C. Bukowski
Ele contando uma foda qualquer.
Ao lado a Bíblia
O que faço? Foda-se
Continuo lendo
Deus já estava me vendo antes de a Bíblia aparecer ao meu lado.
Poesias e Crônicas
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Mãe
Mãe! Dentre todas as mulheres do mundo,
Nenhuma pode se igualar à Senhora,
É a você que dedico este amor tão profundo,
A toda noite, todo dia e a toda hora.
Nenhuma pode se igualar à Senhora,
É a você que dedico este amor tão profundo,
A toda noite, todo dia e a toda hora.
Este amor não passa
Passam sonhos, passam encantamentos,
Passam mágoas e passam tristezas,
Passam desilusões e sofrimentos,
Passam histórias de baronezas.
Passam múltiplos mistérios...
Passam os rios, os mares, as emoções
Passam meninas, passam adultérios,
Passam casamentos de corações.
Passa a vida e tudo que nela existe
Passa a noite, passa o dia, passam ambos
E nem notam que hoje estou triste.
Tudo passa num mundo de ilusões,
Só não passa este amor inatingível
Que fere muito nossos corações.
Passam mágoas e passam tristezas,
Passam desilusões e sofrimentos,
Passam histórias de baronezas.
Passam múltiplos mistérios...
Passam os rios, os mares, as emoções
Passam meninas, passam adultérios,
Passam casamentos de corações.
Passa a vida e tudo que nela existe
Passa a noite, passa o dia, passam ambos
E nem notam que hoje estou triste.
Tudo passa num mundo de ilusões,
Só não passa este amor inatingível
Que fere muito nossos corações.
Chuvas
O céu está branco como a neve
E uma fina chuva cai de leve
Molhando a terra já encharcada
Pela chuva da noite passada.
Aos poucos a chuva vai engrossando
E às casas e telhados vai molhando
Cada vez mais forte, mais ligeira
Vai inundando a cidade inteira.
O céu agora completamente escuro
Deixá-me às vezes inseguro
E me faz pensar duas vezes.
A chuva continua caindo melodiosa
De fria agora quente e gostosa
Cai todos os dias, todos os meses.
E uma fina chuva cai de leve
Molhando a terra já encharcada
Pela chuva da noite passada.
Aos poucos a chuva vai engrossando
E às casas e telhados vai molhando
Cada vez mais forte, mais ligeira
Vai inundando a cidade inteira.
O céu agora completamente escuro
Deixá-me às vezes inseguro
E me faz pensar duas vezes.
A chuva continua caindo melodiosa
De fria agora quente e gostosa
Cai todos os dias, todos os meses.
A noite
É noite, o carvão enegrece tudo,
Algumas brasas pairam no espaço,
Cintilantes...
Querendo nos dizer alguma coisa,
Distantes...
O silêncio mistifica a noite
Como se ela fosse irreal,
Imaginária...
Como se ela fosse parte de um sonho
Irrealizável...
De vez em quando algo quebra
A monotonia,
Um tinido, um latido, um grito
De uma menina virgem,
Depois volta o silêncio.
As brasas começam a desaparecer
A perder o brilho...
Sobre o muro um gato mia,
No terreiro um galo canta,
É o nascer de mais um dia.
Algumas brasas pairam no espaço,
Cintilantes...
Querendo nos dizer alguma coisa,
Distantes...
O silêncio mistifica a noite
Como se ela fosse irreal,
Imaginária...
Como se ela fosse parte de um sonho
Irrealizável...
De vez em quando algo quebra
A monotonia,
Um tinido, um latido, um grito
De uma menina virgem,
Depois volta o silêncio.
As brasas começam a desaparecer
A perder o brilho...
Sobre o muro um gato mia,
No terreiro um galo canta,
É o nascer de mais um dia.
sábado, 23 de janeiro de 2010
ANJO LINDO
Debilmente o meu amor te ofereci,
Você era minha estrela mais dourada,
Você era minha alegre caminhada,
Caminhada que traçei mas me perdi.
Era uma flor entre os jardins da alvorada,
Era o amor que lutei mas não consegui,
Era amor impossível e eu só sofri,
Era apenas o amor, o amor, mais nada.
Este sonho débil fui alimentando,
Aos poucos ele foi me consumindo,
Até que eu em palavras delirando.
Louco de amor continuava sonhando,
E sonhando com meu anjo lindo,
Que ainda hoje está me apaixonando.
Você era minha estrela mais dourada,
Você era minha alegre caminhada,
Caminhada que traçei mas me perdi.
Era uma flor entre os jardins da alvorada,
Era o amor que lutei mas não consegui,
Era amor impossível e eu só sofri,
Era apenas o amor, o amor, mais nada.
Este sonho débil fui alimentando,
Aos poucos ele foi me consumindo,
Até que eu em palavras delirando.
Louco de amor continuava sonhando,
E sonhando com meu anjo lindo,
Que ainda hoje está me apaixonando.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Navios

Praia clara de fina areia únida
Brancuras de luz da manhã,
Vítreas ondas virgens...
O calor sufoca-me
Ao lonje navios balancando
Parecem tão pequeninos.
Rizam velas mar afora,
Sobre a espuma das ondas.
Trilham destinos ignotos,
Em caminhos ignotos,
Sob o sol causticante.
Vão sumindo no horizonte
Cada vez mais pequenos
Cada vez mais longe...
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